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Desejos na gravidez são mitos ou verdade?


Desejo na gravidez

Durante a gravidez, muitas mulheres têm desejos alimentares específicos. Esses desejos podem variar de pessoa para pessoa e até mesmo de gravidez para gravidez. Embora não haja uma explicação científica definitiva para os desejos na gravidez, acredita-se que eles possam ser influenciados por mudanças hormonais e necessidades nutricionais do corpo.


É importante notar que nem todos os desejos na gravidez são saudáveis. Alguns podem levar a uma ingestão excessiva de alimentos pouco saudáveis, o que não é recomendado durante a gravidez. É essencial manter uma dieta equilibrada e nutritiva para garantir o bom desenvolvimento do feto e a saúde da mãe.


O lado emocional dos desejos na gravidez


Durante os nove meses, as alterações hormonais levam a oscilações de humor e também de gosto, cheiro e preferências alimentares. Ou seja, a mulher pode desenvolver desejos na gravidez, como querer comer algo que não era habituada – por exemplo, desenvolve uma predileção repentina por frutas ácidas, como limão e abacaxi – ou ter rejeição a alimentos de costume – como deixar de querer beber café. O papel do lado emocional no aparecimento dessas vontades pode ser explicado da seguinte maneira: com a mudança no padrão dos hormônios, a grávida fica mais sensível e pode requisitar atenção de quem está a sua volta. Como forma de suprir a carência, ela tem vontade de comer determinado alimento e, dessa forma, cativar a atenção dos familiares, dos amigos ou do companheiro. Ao perceber que seu desejo é atendido, a gestante se sente acolhida.


Outro fator envolvido no surgimento do anseio por determinada comida é a carência nutricional (como a falta de ferro e magnésio). É importante relatar ao médico caso a grávida tenha necessidade de ingerir algo muito diferente da sua rotina ou que não seja um alimento propriamente dito – algumas mulheres afirmam ter vontade de comer tijolo, por exemplo. A propósito, o desejo por substâncias não alimentícias pode significar que a pessoa esteja sofrendo com o que chamamos de picamalácia, e precisa de acompanhamento.


Apetite desregulado


Como os três primeiros meses de gestação podem ser marcados por náuseas e enjoos, é comum que a vontade por determinados alimentos dê as caras apenas no segundo trimestre, quando tais sintomas são amenizados. A partir daí é que os desejos mais malucos podem começar a aparecer. Já se imaginou comendo salsicha com brigadeiro, geleia ou sorvete? Algumas grávidas, sim, e se arriscam a fazer misturas nada comuns de alimentos doces e salgados.


Pedido atendido


Na hora de expor suas vontades para as pessoas mais próximas, vale o bom senso – nada de acordar o marido de madrugada ou pedir para uma colega de trabalho sair do escritório no meio da tarde para comprar algo. Aproveitar a condição de grávida para ser mais paparicada é ótimo, mas a gestante deve entender que nem todos os desejos podem ser atendidos a qualquer hora; e, se isso ocorrer, não significa que ela não é amada. Importante: caso a gestante não tenha seu pedido acatado, nem ela nem o bebê sofrerão algum dano físico. Isso quer dizer que aquela crença de que o(a) filho(a) nascerá com a cara ou com alguma mancha que lembre a comida desejada não é verdadeira!


Domando os desejos


O impulso por ingerir determinados alimentos está relacionado às emoções maternas e, quando ele se torna excessivo e descontrolado, pode trazer prejuízos, como ansiedade e problemas de sono. Praticar técnicas de respiração, atividade física, sessões de relaxamento e de acupuntura podem ajudar a controlar o lado emocional e a tratar a ansiedade.


Lembre-se de que cada gravidez é única, e o que funciona para uma mulher pode não funcionar para outra. O acompanhamento médico regular e a orientação de um profissional de saúde são fundamentais para garantir uma gravidez saudável e segura.
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